Ministério Público Eleitoral pede impugnação da candidatura de Faraó dos Bitcoins e outros seis candidatos

Patrimônio de Glaidson Acácio dos Santos, que permanece preso, é estimado em R$ 60 milhões, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. MPE questionou outras seis candidatura, incluindo de Lindbergh Farias, ex-senador e ex-prefeito de Nova Iguaçu.

Ministério Público Eleitoral pede impugnação da candidatura de Faraó dos Bitcoins e outros seis candidatos

O Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação do registro de sete candidaturas nesta terça-feira (23). Uma delas é de Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins, que é candidato a Deputado Federal.

O patrimônio do candidato, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, é estimado em R$ 60 milhões.

O Ministério Público Eleitoral questionou e pediu a impugnação do registro da candidatura de outros seis candidatos. Os pedidos foram feitos com base na lei da Ficha Limpa e também na Constituição Federal.

Entre eles, estão o ex-senador e ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias, e o ex-prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva.

Lindbergh — Foto: Divulgação/TSE

Lindbergh — Foto: Divulgação/TSE

Deputado Federal:

 

  • Lindbergh Farias (PT)
  • Samuca Silva (União)

 

Deputado Estadual:

 

  • Milton Rangel (Patriota)
  • Wallace Anabal (Agir)
  • Amaral (Agir)
  • Egger (DC)

 

 

Histórico

 

Glaidson Acácio dos Santos, o "faraó dos bitcoins", na época em que prestava consultoria em criptomoedas — Foto: Reprodução

Glaidson Acácio dos Santos, o "faraó dos bitcoins", na época em que prestava consultoria em criptomoedas — Foto: Reprodução

Glaidson foi preso em agosto de 2021. Houve ainda outros dois mandados de prisão contra ele, sendo um como mandante de um assassinato e outro pela tentativa do crime.

No fim de maio de 2022, o faraó foi indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro.

Ricardo Rodrigues Gomes, o Piloto, em foto enviada a Glaidson Acácio dos Santos — Foto: Reprodução

Ricardo Rodrigues Gomes, o Piloto, em foto enviada a Glaidson Acácio dos Santos — Foto: Reprodução

Em agosto, foi alvo do MPF e da Polícia Federal na Operação Flyer One — a quarta fase da Operação Krypytos —, que investiga a expansão dos negócios com criptomoedas para os Estados Unidos.

Segundo as investigações, Glaidson se aliou a Ricardo Rodrigues Gomes, o Piloto, um comparsa do traficante Pablo Escobar. Juntos, são responsáveis “por fraudes bilionárias” no Brasil e no exterior, afirma a PF.

 

  • Fonte:https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/08/23/ministerio-publico-eleitoral-pede-impugnacao-da-candidatura-de-farao-dos-bitcoins-e-outros-seis-candidatos.